Vamos contextualizar as Artes Visuais.
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Sobre Tarsila do Amaral
Obras da Fase Pau Brasil
Morro da Favela-1924
óleo/tela 64 X 76cm
Assin:"Tarsila 1924"
http://www.base7.com.br/tarsila/
http://www.tarsiladoamaral.com.br/
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Artista Moderno
Candido Portinari
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Sobre Tarsila do Amaral
Pintora modernista brasileira.
Saiba mais em http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/musa-brasil-cosmopolita-636707.shtml
Na década de 1920, bem quando o Brasil procurava afirmar sua cara, eis que surge uma moça linda, talentosa, inteligente, espirituosa, culta, rica e recém-chegada da Europa, onde havia tomado contato com os grandes mestres das vanguardas, dizendo: "Sou profundamente brasileira e vou estudar o gosto e a arte dos nossos caipiras. Espero, no interior, aprender com os que ainda não foram corrompidos pela academia". Virou logo a musa do modernismo. E musa em um sentido tão amplo que reverbera até hoje. Filha de um abastado fazendeiro de café, Tarsila retornou ao Brasil, depois de uma temporada no exterior, quatro meses após a Semana de Arte Moderna de 1922. Chegou atrasada para as apresentações no palco do Teatro Municipal de São Paulo, mas não para se juntar imediatamente aos amigos Anita Malfatti (1889-1964), Menotti Del Picchia, Oswald e Mário de Andrade, no que ficou conhecido como "o grupo dos cinco". Para cima e para baixo no Cadillac verde de Oswald de Andrade, eles agitaram a capital paulistana. E, por tabela, o Brasil.
Saiba mais em http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/musa-brasil-cosmopolita-636707.shtml
Morro da Favela-1924
óleo/tela 64 X 76cm
Assin:"Tarsila 1924"
Quadro ícone do Manifesto e Movimento Pau-Brasil, a obra EFCB evidencia bem o contraste das paisagens rurais e estradas de ferro da emergente São Paulo industrial; mescla profunda entre a herança dos cenários abertos da fazenda e o futuro das cidades modernas.
Carnaval em Madureira-1924
óleo/tela 76 X 63cm
Assin.:"Tarsila 24"
óleo/tela 76 X 63cm
Assin.:"Tarsila 24"
http://www.base7.com.br/tarsila/
http://www.tarsiladoamaral.com.br/
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Artista Moderno
Candido Portinari
CANDIDO PORTINARI, Auto-Retrato (Autorretrato) 1957
Óleo s/ madera, 55 x 46 cm.
Col. Particular, Brasil
Óleo s/ madera, 55 x 46 cm.
Col. Particular, Brasil
2012 é o ano do cinquentenário da morte de Candido Portinari, o artista plástico brasileiro nascido na cidade de Brodowski, no interior de São Paulo, foi enredo no carnaval carioca.
Conheça Portinari e sua cidade natal, Brodowski, no vídeo "Imaginário Portinari".
No dia 9 de fevereiro de 1962, três dias após a morte de Candido Portinari, o poeta brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, publicou o poema “A Mão”. Segue trechos selecionados:
"Entre o cafezal e o sonho
o garoto pinta uma estrela dourada
na parede da capela.
o garoto pinta uma estrela dourada
na parede da capela.
[…]
A mão sabe a cor da cor
e com ela veste o nu e o invisível.
Tudo tem explicação porque tudo tem
(nova) cor.
e com ela veste o nu e o invisível.
Tudo tem explicação porque tudo tem
(nova) cor.
[…]
O que era dor é flor, conhecimento
plástico do mundo.
a mão-de-olhos-azuis de Candido Portinari."
plástico do mundo.
a mão-de-olhos-azuis de Candido Portinari."
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Ouça a poesia de Vinícius de Moraes e uma música em homenagem a Portinari.Biografia de Candido Portinari
As cores pela vida Escrito por Danilo Ribeiro Gallucci
Das estrelas da igreja de Brodowski aos painéis que fez para
a sede da ONU, em Nova York, Portinari deu sentido à sua arte. Superou o
cotidiano sofrido do campo e encontrou nos tipos da infância uma síntese do
homem brasileiro, registrado com maestria. Vítima de sua própria arte, as tintas
que indicaram sua trajetória também custaram-lhe a vida.
Na pequena Brodowski, em 30 de dezembro de 1903, nasceu
Candido Torquato Portinari, filho de imigrantes italianos que buscaram no
interior paulista a prosperidade das lavouras de café. Nas retinas do menino,
no entanto, ficaram gravadas imagens de sofrimento, como a causada pela
terrível seca de 1915.
A habilidade com os pincéis fez-se presente já aos 9 anos:
pinta as estrelas do teto da igreja da cidade. Pouco depois, faz o retrato do
compositor Carlos Gomes, usando a estampa de uma carteira de cigarros. Com 15
anos, repete o gesto migratório de seus pais: parte sozinho para o Rio de
Janeiro para aperfeiçoar o talento.
A decisão não foi fácil: Procurava ensaiar. Ia à casa de
minha vó, trocava duas palavras e saía vencido. Voltava para casa, falava com
minha mãe e sentia-me impossibilitado de dizer palavras. Não poderia
despedir-me.
Na Capital Federal, Candinho faz bicos em uma pensão e
entrega marmitas. Dorme em um banheiro e come parte da gelatina distribuída no
Liceu de Artes e Ofícios para misturar às tintas. Em 1921, ingressa na Escola
Nacional de Belas Artes (ENBA). Estuda com os consagrados Rodolfo Amoedo,
Lucílio de Albuquerque e João Batista da Costa. Participa de diversos salões e
recebe menção honrosa em sua primeira exposição coletiva.
A primeira vez em que retrata sua gente é em Baile na Roça.
Como estudante da ENBA, a recompensa máxima era o Prêmio de Viagem à Europa. E
só em sua terceira tentativa alcança a façanha. A estratégia já estava traçada:
O que vou fazer é observar, pesquisar. Uma tela só, 100 vezes raspada e 100
vezes pintada só para o artista, em uma procura incessante de perfeição, vale
mais do que uma centena de telas acabadas.
Pintor dos pés grandes - Em Paris, conhece a uruguaia Maria
Victoria Martinelli, com quem se casa. De volta ao Brasil em 1931, pinta a
toque de caixa para garantir as despesas do casal. Suas telas retratam mais de
perto a realidade brasileira, a gente sofrida que acompanhou na infância.
Obras como Despejados, Negros e Mulheres Carregando Sacos e O
Mestiço são algumas dessa fase. Para a historiadora Annateresa Fabris, nesse
contexto histórico, o que importa, sob o impulso renovador dos anos 30, é
descobrir o homem social brasileiro.
Em 1939, participa de exposição nos Estados Unidos com o
quadro Morro do Rio, indicado como um dos maiores dos séculos XIX e XX. Em
novembro, no Museu Nacional de Belas Artes, expõe 269 obras. Convidado pelo
Ministro da Educação Gustavo Capanema para fazer os painéis da sede do
ministério, Portinari atrai para si críticas de setores contrários ao governo
de Getúlio Vargas.
Seu trabalho é chamado por nomes como Jorge Amado de
"arte oficial", "equívoco da arte brasileira"; e ele, de
"pintor dos pés grandes", em alusão às formas de seus personagens.
Impressionavam-me os pés dos trabalhadores das fazendas de café. Pés disformes.
Pés que podem contar uma história. Pés que só os santos têm, defende-se
Portinari.
Ao longo dos anos 1940, ganha fama no Brasil e no exterior.
Em uma mostra de arte latino-americana, são escolhidas nada menos do que 35 de
suas obras. Para uma exposição no Museu Nacional de Belas Artes, manda 168,
vistas por mais de 25 mil pessoas. Em carta ao amigo Mário de Andrade,
confessa: Fui chamado de tudo, de bosta até gênio. Em 1941, Portinari pinta a
Capelinha da Nonna, para que sua avó, com limitada locomoção, pudesse fazer
suas preces sem ir à Igreja.
Intoxicado pela vida - Ao lado de Di Cavalcanti e Tarsila
do Amaral, participa, em 1951, da primeira Bienal de São Paulo, com mais de 150
mil visitantes. No aniversário de 400 anos da capital paulista, leva 100 obras
para serem expostas. Nessa época, começam a surgir sintomas de intoxicação por
chumbo, presente nas tintas que empregava. Proibido de usá-las, declara:
"Estou proibido de viver".
Cai em depressão quando se separa de sua mulher, depois de 30
anos de casamento. Em 1956, Portinari finaliza os painéis Guerra e Paz. As
obras, que decoram a sede da ONU, em Nova York, demandaram meses de intenso
trabalho.
Em 1961, sua última exposição, na Galeria Bonino, Rio de
Janeiro. Nos derradeiros dias de vida, usa os mesmos tipos de tinta que lhe
foram proibidos pelo médico. Morre em 6 de fevereiro de 1962, aos 58 anos. Para
o intelectual Alceu Amoroso Lima, nossa arte moderna poderá figurar no quadro
da cultura universal ao menos com dois espíritos geniais: Villa-Lobos na música
e Portinari na pintura.
SAIBA MAIS EM http://www.portinari.org.br/
Artista Contemporâneo
Romero Britto
ROMERO BRITTO, Auto-Retrato (Autorretrato)
O desfile da escola de Samba Renascer de Jacarépagua levou à Sapucaí em 2012 um enredo para homenagear o pintor brasileiro Romero Britto, natural do Recife e que mora hoje em Miami, nos Estados Unidos.
O desfile da escola de Samba Renascer de Jacarépagua levou à Sapucaí em 2012 um enredo para homenagear o pintor brasileiro Romero Britto, natural do Recife e que mora hoje em Miami, nos Estados Unidos.
BIOGRAFIA DE ROMERO BRITTO
Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no
Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com
muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua
família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte
para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros,
por dias e dias.“
Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu
primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por
este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a
estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre
no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado,
passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“
Freqüentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para
uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de
Pernambuco, no curso de Direito. Viajou para a Europa para visitar lugares novos
e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus
trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando
retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais
forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do
curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que
estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos.
Lá se deu conta que tinha muita empatia com o ritmo
acelerado do “american way of life“. A diversa paisagem cultural e a beleza
tropical o fizeram lembrar do Brasil. Fez de Miami, então, sua residência
permanente.
Trabalhou como atendente em lanchonete e lava-rápido, como
ajudante de jardineiro e caixa de loja. Durante esse percurso, ele fez muitas
amizades e através desses amigos conheceu Cheryl Ann com quem se casou e teve
um filho, Brendan Britto.
Durante o processo de busca de uma galeria onde pudesse
expor sua arte, Romero começou a mostrar seu trabalho nas calçadas de Coconut
Grove, na Flórida. Depois chegou até a Steiner Gallery, em Bal Harbour, também
na Flórida.
Foi nessa galeria que Berenice Steiner e Robyn Tauber
começaram a vender seus trabalhos a entusiastas da arte do mundo inteiro.
Nesse período, Romero iniciou uma parceria com uma loja que
vendia móveis artísticos em Coral Gables, Coconut Grove e Bayside Marketplace,
em Miami. Estas lojas começaram a vender suas obras. Sr. Mato, o dono das
lojas, ficou tão entusiasmado com as vendas das obras do jovem Romero que
decidiu assinar um contrato de aluguel de curto prazo, no então famoso Mayfair
Shops, em Coconut Grove.
O local a ser alugado era anteriormente um salão de beleza e
o Sr. Mato decidiu não renovar o contrato, de tal modo que as obras de Romero Britto
foram sendo mostradas entre os equipamentos do salão. Assim se formou o estúdio
de Romero. O Sr. Mato deu ao artista a oportunidade de manter a loja até o
termino do período de locação. Após o encerramento desse período de 4 meses,
Romero assumiu a locação e manteve seu estúdio em Mayfair Shops por 6 anos.
Foi no estúdio de Mayfair que Michael Roux, então Diretor
Presidente da Absolut Vodka, convidou Romero para criar uma pintura para ser
usada em uma nova campanha publicitária da vodka. Trabalharam nesta campanha
artistas pop muito conhecidos e conceituados como Andy Warhol, Keith Haring,
Kenny Scharf e Ed Ruscha.
Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela
Absolut Vodka. Os anúncios publicitários apareceram nas mais importantes revistas
da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos. Essas publicações foram
distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de
pessoas.
Seguindo a trajetória da Absolut, empresas de renome como a
Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras interessadas em cultura popular
passaram a incorporar as pinturas de Romero Britto em seus projetos especiais.
Ao longo desses anos, Romero tem dedicado seu talento, sua
arte e sua energia a muitas causas filantrópicas. Usando sua capacidade e
influência, oferece oportunidades de arrecadação de fundos para importantes e
respeitáveis organizações em vários países.
SAIBA MAIS EM http://www.britto.com.br/